Com anúncio da inclusão da EBC no programa de privatização, o próximo passo será a avaliação do valor de mercado da empresa através de um processo de benchmarking
Na última quarta-feira (10), o ministro das Comunicações, Fábio Faria, anunciou no Twitter a entrada da EBC (Empresa Brasileira de Comunicações) no PND (Programa Nacional de Desestatização). A privatização da estatal será conduzida pelo Ministério da Economia em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Reunião com representantes da EBC e da equipe econômica de desestatização e privatizações sobre viabilidade da EBC. Decidimos enviar estudo sobre a empresa ao PND - Programa Nacional de Desestatização. pic.twitter.com/iEv6heHFW4
— Fábio Faria 🇧🇷🇧🇷🇧🇷 (@fabiofaria5555) March 10, 2021
“O BNDES vai contratar uma consultoria e nós iremos receber os estudos que virão”, afirmou o ministro em entrevista à imprensa após reunião com o presidente da EBC, Glen Valente, e representantes do Ministério da Economia.
De acordo com a secretária especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Martha Seillier, a EBC fará um processo de benchmarking (comparação entre empresas do mesmo segmento através de performance com altos padrões) de padrão internacional para avaliar capacidades, competências e equivalências entre os serviços executados e a realidade de mercado para empresas do mesmo porte para identificar as melhores práticas.
O prazo dos estudos de viabilidade de desestatização ou de parcerias ainda não está definido, e dependerá de cronograma a ser definido entre os ministérios das Comunicações e da Economia e a empresa a ser contratada pelo BNDES.
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“Caso o presidente Bolsonaro concorde, ele publicará um decreto - que leva de um a dois meses. Com a publicação, partimos para a contratação da consultoria, que também pode demorar até dois meses. Acredito que entre três e quatro meses a gente possa aprofundar os estudos de desestatização da empresa”, declarou Seillier.
“A inclusão de uma empresa no PND não significa o seu fim, não significa que ela será, necessariamente, 100% privatizada. Significa que existe uma decisão que será encaminhada de avaliar ganhos com a desestatização”, concluiu.
Sobre as expectativas em relação ao tema, Glen Valente afirmou que não há “hipótese cravada” sobre o futuro que será dado à empresa de comunicação. “Continuamos trabalhando e vamos explorar todas as alternativas”, disse.
“Vamos entrar na fase de estudos. Dentro desta fase, vamos explorar todas as alternativas disponíveis em parceria com o Ministério da Economia. Mantemos a gestão do processo [no âmbito] do Ministério [das Comunicações]”, afirmou Glen Valente.
*trechos com reprodução Agência Brasil
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