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Cada vez mais profissionais aderem ao quiet quitting, revela estudo

Cada vez mais o movimento quiet quitting vem ganhando força no Brasil. Profissionais querem equilíbrio entre a vida pessoal e profissional

Profissionais querem equilíbrio entre a vida pessoal e profissional
Profissionais querem equilíbrio entre a vida pessoal e profissional - Freepik
Victoria Batalha

Victoria Batalha

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 10/03/2023, às 10h09 - Atualizado às 10h14

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Os profissionais estão cada vez buscando opções de emprego com benefícios flexíveis e que permitam equilibrar a vida pessoal e a vida profissional de forma segura, principalmente para evitar consequências como a Síndrome de Burnout

Por isso, a demissão silenciosa, também conhecida como quiet quittingvem ganhando força nos últimos meses e sendo cada vez mais discutido dentro do mercado de trabalho. O principal foco desse movimento, antes liderado pela Geração Z, é que os profissionais realizem suas obrigações de trabalho, mas sem passar dos limites ao ponto que atinja suas vidas pessoais. 

Os “quiet quitters” querem empregos que ofereçam horários flexíveis, propósito no trabalho e equilíbrio com satisfação na vida pessoal. Porém, se engana que os trabalhadores que aderem o movimento, querem demissão ou estão buscando por uma, eles apenas querem condições de trabalho que não se tornem o principal foco de suas vidas, querendo empregos que permitam que passem mais tempo com seus afazeres e passatempos pessoais. 

Conforme dados da 22ª edição do Índice de Confiança Robert Half, nos últimos meses, 52% das empresas estão percebendo que os funcionários estão aderindo ao movimento, que vem ganhando cada vez mais força também no Brasil. 57% responderam que esse movimento pode durar a médio a longo prazo.

Porém, 77% dos colaboradores que foram entrevistados responderam que não fazem parte do movimento ou estão aderindo ao quiet quitting. 

Motivos que causam o quiet quitting

Conforme a pesquisa da Robert Half, motivando a adesão dos profissionais são:

  • 62% não se sentem reconhecidos ou não veem oportunidade de crescimento;
  • 57% querem uma relação mais saudável com o trabalho;
  • 43% estão insatisfeitos com os líderes responsáveis.

Quando perguntados sobre o que as empresas poderiam fazer para que os funcionários aderissem ao movimento, foi respondido que 69% poderiam ter uma comunicação mais clara e direta entre os líderes e colaboradores; 49% acham que a empresa deveria oferecer oportunidades de crescimento profissional; e 48% querem uma carga horária saudável com limites. 

Para poder chegar a esse resultado, a Robert Half entrevistou 1.161 profissionais em dezembro do ano passado. Com divisões igualitárias entre recrutadores, profissionais qualificados desempregados e profissionais qualificados empregados. A idade dos entrevistados foi de 25 anos ou mais e com formação no ensino superior. 

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