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AVC: SUS vai receber tecnologia contra a doença; conheça os principais sintomas de AVC

O AVC é a sigla para Acidente Vascular Cerebral, também conhecido como derrame. Conheça os principais fatores de risco e como prevenir este mal

Desenho digital de cabeça humana com cérebro e vasos sanguíneos em evidência
Desenho digital de cabeça humana com cérebro e vasos sanguíneos em evidência - iStock

Glícia Lopes

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 10/08/2022, às 17h09

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O Acidente Vascular Cerebral (AVC) está entre as principais causas de morte em todo o mundo. Esta doença ocorre quando vasos que transportam o sangue para o cérebro se rompem ou entopem e provocam uma paralisia da área cerebral que não recebeu a irrigação sanguínea. Por isso, algumas pessoas que têm o "derrame" costumam apresentar parte do corpo paralisada, como o rosto, por exemplo.

Segundo uma Pesquisa Nacional de Saúde, do Ministério da Saúde, há cerca de 2.231.000 pessoas com AVC no Brasil. Desse total, cerca de 568 mil possuem incapacidade grave em decorrência da doença. Outros pontos levantados pela pesquisa foi que a doença afetou mais idosos, sem educação formal e moradores de centros urbanos. Além disso, o AVC costuma atingir mais homens.

De acordo com informações da Agência Brasil, o Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (10) que vai incluir uma nova tecnologia para o tratamento do AVC no SUS. É a trombectomia, mecanismo utilizado na fase aguda da doença e que consiste na inserção de um cateter no vaso sanguíneo entupido, para que o fluxo sanguíneo volte ao normal na área afetada. Até o final do ano a tecnologia deve ser implementada no SUS.

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Principais fatores de risco para desenvolver um AVC

Antes de mais nada, é preciso mencionar que existem dois tipos de AVC, que ocorrem por diferentes situações. São estes: o AVC hemorrágico e o AVC isquêmico. O primeiro ocorre devido à pressão alta do sangue, que provoca o rompimento de um aneurisma(dilatação anormal de um vaso sanguíneo). Também pode ocorrer devido a:

  • Doenças de coagulação do sangue;
  • Ferimentos na cabeça ou no pescoço;
  • Radioterapia para câncer no pescoço ou cérebro;
  • Arritmias cardíacas;
  • Doenças das válvulas cardíacas;
  • Defeitos cardíacos congênitos;
  • Vasculite (inflamação dos vasos sanguíneos);
  • Insuficiência cardíaca;
  • Infarto agudo do miocárdio.

Já o AVC isquêmico ocorre por variados motivos e se diferencia da seguinte forma:

  • AVC isquêmico aterotrombótico: ocorre devido a doenças que causam formação de placas nos vasos sanguíneos maiores (aterosclerose), provocando o fechamento do vaso sanguíneo ou formação de êmbolos (corpo estranho que provoca o entupimento/rompimento do vaso);
  • AVC isquêmico cardioembólico: ocorre quando o êmbolo causador do derrame parte do coração;
  • AVC isquêmico de outra etiologia: costuma afetar mais pessoas jovens e pode estar associado a distúrbios de coagulação no sangue; e
  • AVC isquêmico criptogênico: quando a causa do AVC não foi definida, mesmo com a investigação detalhada.

Independente do tipo de AVC, diversos fatores de risco podem aumentar consideravelmente as chances de desenvolvimento de um acidente vascular cerebral. São eles:

  • Hipertensão;
  • Diabetes tipo 2;
  • Colesterol alto;
  • Sobrepeso;
  • Obesidade;
  • Tabagismo;
  • Uso excessivo de álcool;
  • Idade avançada;
  • Sedentarismo;
  • Uso de drogas ilícitas;
  • Histórico familiar;
  • Ser do sexo masculino.

Principais sinais de AVC

O AVC é responsável por uma significativa prevalência de incapacidade e internações em todo o mundo. Por isso, aos primeiros sinais do derrame, deve-se procurar ajuda médica imediatamente, a fim de amenizar as sequelas que a doença provoca, garantir a recuperação completa e evitar o óbito do paciente que, infelizmente, é comum.

Segundo o Ministério da Saúde, para identificar os primeiros sinais de um derrame, é preciso ficar atento aos seguintes sintomas:

  • fraqueza ou formigamento no rosto, braço ou perna, sobretudo se for de um lado do corpo;
  • confusão mental;
  • alteração da fala ou compreensão;
  • alteração na visão (em um ou ambos os olhos);
  • alteração do equilíbrio, coordenação, tontura ou alteração no andar;
  • dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente.

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Como prevenir o AVC?

Diante da magnitude do problema relacionado ao AVC, é importante adotar medidas para evitar o surgimento da doença, já que há uma grande chance de ficar internado ou incapaz devido a esta condição. Entre as principais formas de prevenção estão:

  • Regular a pressão arterial;
  • Manter níveis adequados de glicose;
  • Evitar o sobrepeso e a obesidade;
  • Manter uma alimentação adequada e saudável;
  • Beber, no mínimo, dois litros de água por dia;
  • Evitar fumar cigarros;
  • Evitar o consumo exagerado de álcool;
  • Evitar o consumo de substâncias químicas ilícitas; e
  • Praticar exercícios físicos regularmente.

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