Cerca de 90% das crianças com menos de 3 anos já tiveram infecção com bronquiolite. Saiba quais são os principais sintomas, causas e como tratar o bebê
Glícia Lopes* | redacao@jcconcursos.com.br
Publicado em 28/06/2022, às 22h19
Percebeu que o bebê está com dificuldade em respirar? Fique alerta, pois esse é um dos sintomas da bronquiolite. Essa infecção é extremamente comum, com a estimativa de que afete cerca de 90% das crianças com até 3 anos de idade. Ela acomete mais pessoas no início da vida, pois estas ainda não têm um sistema imunológico bem formado, ficando mais suscetível à doença.
A bronquiolite é causada por uma infecção nos bronquíolos, vias em forma de ramificações que são responsáveis pelo transporte de oxigênio dos brônquios aos pulmões. É provocada, geralmente, pelo vírus sincicial respiratório, o VSR, que é altamente contagioso. A infecção origina um aumento na produção de muco nos brônquios, dificultando a passagem do ar, comprometendo, assim, a respiração do bebê. Na presença dos seguintes sintomas, é importante ficar em alerta:
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A bronquiolite é responsável pela maioria dos casos de hospitalização de bebês ainda durante a amamentação. Quando não tratada adequadamente, a infecção pode causar desidratação da criança e insuficiência respiratória. No pior dos cenários, a doença pode afetar outras áreas dos pulmões, correndo o risco de evoluir para uma pneumonia.
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Existem alguns fatores de risco que podem aumentar a chance de contrair bronquiolite. Entre eles:
Quanto menor o bebê, maior o risco de contrair bronquiolite. Prematuros estão mais suscetíveis à infecção. Além disso, os que possuem doenças crônicas nos pulmões e no coração precisam de maior atenção. Ainda, é preciso estar atento à contaminação pelo vírus, que se dá através de contato com as mãos ou objetos infectados e pelo ar na presença do vírus.
A prevenção é sempre o melhor remédio. Assim, é possível evitar o contágio com a adoção de medidas simples, como:
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Quanto antes for identificada a infecção da bronquiolite, maiores são as chances de eficácia e rapidez do tratamento. Assim, aos primeiros sinais da contaminação, é importante procurar um hospital ou pediatra. Algumas medidas podem ser tomadas em casa, a fim de amenizar os efeitos da infecção, como:
Ainda não existe imunização para a contração do vírus, mas a adoção de medidas preventivas, bem como das ações profiláticas mencionadas acima, podem evitar o contágio e diminuir a possibilidade de agravamento. Sempre, em todos os casos, é importante o acompanhamento médico adequado, a fim de evitar medicamentação indevida, além de pôr em risco a vida da criança, ao banalizar os sintomas da infecção.
*Estagiária sob supervisão da jornalista Mylena Lira
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