Casos de varíola dos macacos no Brasil são considerados leves, mas imunossuprimidos correm mais risco de agravamento da infecção. Veja como se proteger
Glícia Lopes* | redacao@jcconcursos.com.br
Publicado em 08/07/2022, às 18h59
Desde que foi confirmado o primeiro paciente, em 9 de junho deste ano, o número de casos de varíola dos macacos no Brasil vem crescendo rapidamente. Em menos de um mês o país atinge a marca de 142 casos confirmados da doença. Só nas últimas horas, 36 novas ocorrências foram registradas.
O Ministério da Saúde está em constante monitoramento dos casos, em consonância com as secretarias de Saúde dos estados, além de averiguar as pessoas que tiveram contato com os pacientes que tiveram a infecção confirmada. Segundo a pasta, os casos estão distribuídos da seguinte forma:
O primeiro caso do novo surto de varíola dos macacos no mundo surgiu na Inglaterra. Desde então, o número de casos da doença vem crescendo na Europa. Não diferente, uma boa parte das infecções ocorridas no Brasil foram consideradas pelo Ministério da Saúde como importadas. Pessoas que viajaram recentemente para a Europa voltaram com sintomas da infecção.
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O vírus monkeypox, responsável pela infecção da varíola dos macacos, causa febre, cansaço, inchaço nos gânglios, dores de cabeça, no corpo e nas costas. Uma das principais características da infecção são as lesões que ela provoca na pele, em forma de bolhas que contêm um fluido e que costuma doer bastante.
É por meio do contato com os fluidos das lesões na pele que a contaminação se dá. Mas, a principal via de transmissão, de acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), é por meio dos fluidos respiratórios. Além disso, o contato direto ou indireto com o sangue da pessoa e com objetos contaminados também podem promover a infecção.
Desde o contato com o vírus, o período de incubação fica entre seis e 13 dias, até a apresentação dos primeiros sintomas. A varíola dos macacos não tem um tratamento específico e apresenta baixo risco de letalidade. Os pacientes com a infecção no Brasil têm apresentado sintomas leves, que costumam passar com os dias, embora causem bastante desconforto. Pessoas imunossuprimidas correm mais risco de desenvolver formas graves da infecção
Para se proteger da doença é recomendado seguir os mesmos protocolos sanitários já conhecidos durante a pandemia da Covid-19: uso de máscaras faciais, para evitar o contato com os fluidos respiratórios contaminantes; evitar contato com pessoas suspeitas ou confirmadas com a contaminação; além de manter a higiene das mãos e a utilização de álcool em gel.
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