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Covid-19: nova subvariante da Ômicron coloca OMS em estado de alerta

Nova subvariante da Ômicron surgiu na Índia e tem potencial para se tornar a mais contagiosa do coronavírus. Sublinhagem já está presente em 10 países

Coronavírus | Foto: Freepik/JC Concursos
Coronavírus | Foto: Freepik/JC Concursos

Glícia Lopes* | redacao@jcconcursos.com.br
Publicado em 11/07/2022, às 18h33

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) passa a investigar uma nova subvariante da Ômicron, que é uma variante do coronavírus. A nova sublinhagem foi identificada na Índia e agora está sendo monitorada pela OMS. A preocupação do órgão se dá pela forma como a subvariante vem crescendo desde que se apresentou pela primeira vez na Índia.

A BA.2.75 já apareceu em outros países, mas cresce de forma muito rápida na Índia. Vale ressaltar que este é o segundo país mais populoso do mundo e vive em condições de saneamento básico precárias e com grande desigualdade social, o que influencia na disseminação do vírus.

Atualmente, o Brasil ainda lida com a onda predominante de casos de covid-19 provocados pela variante Ômicron, por meio das subvariantes BA.4 e BA.5. Teme-se que uma nova linhagem mais transmissível do que estas chegue ao país, que está revivendo uma alta dos casos, mesmo que ainda não tenha alcançado as proporções drásticas vivenciadas no ano passado.

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O médico geneticista Salmo Raskin, em entrevista ao BBC News, alertou que a nova subvariante BA.2.75, tem potencial para superar a BA.5, considerada a mais transmissível até aqui. Para se ter noção, a velocidade de disseminação da Ômicron BA.5 é equivalente à do sarampo, que é considerado o vírus com maior poder de contágio.

A nova cepa do coronavírus já alcançou países como Alemanha, Austrália, Canadá, Estados Unidos, Israel e Reino Unido. Devido ao potencial de transmissão da nova subvariante, teme-se que ela já possa estar presente no Brasil que, atualmente, conta com prevalência das ômicron BA.4 e BA.5. A demora na realização do sequenciamento genético das variantes também influenciam essa suspeita, já que até se ter conhecimento da presença das cepas, elas já podem estar se disseminando por aqui.

*com informações da BBC News Mundo

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