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Medicamento contra Alzheimer: pesquisa aponta resultados nunca visto antes em tratamento experimental para a doença

O lecanemab apresentou o melhor resultado de tratamento para a doença dos últimos 30 anos. Apesar do sucesso, o medicamento contra Alzheimer ainda tem limitações

Mão de idoso com comprimidos
Mão de idoso com comprimidos - Freepik

Glícia Lopes

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 30/11/2022, às 09h36

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Um estudo publicado na revista científica The New England Journal of Medicine apontou resultados satisfatórios de um tratamento experimental que envolve um medicamento contra Alzheimer. Para pesquisadores, a descoberta é histórica, pois contraria anos de insucesso em tratamentos para a forma mais comum de demência.

A forma atual de tratar o Alzheimer é por meio do uso de medicamentos visando apenas o controle dos sintomas, sem retardar a doença. Justamente por esse motivo, esta nova pesquisa aponta importante avanço no tratamento do Alzheimer, tendo resultados considerados históricos.

Chamado de lecanemab, o medicamento funciona como um anticorpo que é projetado para atacar a proteína responsável por causar a doença de Alzheimer, a amiloide. Desse modo, são enviados estímulos para o sistema imunológico limpar a proteína que se acumula entre os neurônios no cérebro.

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Como funciona o lecanemab, medicamento contra Alzheimer

Como já mencionado, o lecanemab ataca a gosma pegajosa, chamada beta-amiloide, que se aglomera no cérebro de pessoas que têm a doença. Ainda, o medicamento contra Alzheimer funciona apenas na fase inicial da doença, impedindo que outros pacientes se beneficiem do tratamento, já que muitos diagnósticos são feitos tardiamente.

Apesar do sucesso, o lecanemab apresentou algumas reações adversas, além de efeito moderado contra a doença. Os riscos do uso do medicamento envolveram hemorragias cerebrais (17% dos participantes) e de inchaço cerebral (13%). Além disso, até 7% dos voluntários do estudo tiveram que interromper os testes devido aos efeitos colaterais.

Os testes envolveram 1.795 voluntários que têm Alzheimer em estágio inicial, que receberam infusões de lecanemab a cada 15 dias. Apesar do sucesso, o medicamento ainda não aponta cura para a doença, mas é o maior avanço desde experimentos que falharam completamente.

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Demência: 12 fatores que podem prevenir até 40% dos casos

A demência é uma das condições que afetam os pacientes com Alzheimer. Ela é uma das principais responsáveis pela redução drástica da independência e autonomia das pessoas que possuem doenças neurodegenerativas. Para saber mais sobre fatores de risco e formas de prevenção da demência, acesse o Blog da Medcel e fique por dentro do assunto. Lá você também vai poder conferir tudo sobre concursos, especialidades, títulos, notícias e dicas de estudo sobre a área médica. Aproveite!

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