O vinho pode ser um grande aliado na preparação para concursos públicos. Saiba o motivo

Um novo estudo, publicado pelo Centro Médico da Universidade Rush, nos Estados Unidos, apontou que uma substância presente no vinho pode manter uma boa memória e cognição, componentes importantíssimos para quem presta concurso público. Se trata do flavonol, da classe dos flavonoides, substâncias existentes em diversas frutas e vegetais, como a uva, matéria prima do vinho.

Pesquisas anteriores envolvendo os flavonoides demonstraram que este bioativo possui propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Deste modo, a pesquisa publicada na revista científica Neurology avaliou seus impactos no cérebro, sobretudo no que diz respeito à memória e aprendizagem.

Cerca de 960 participantes foram analisados para o estudo, pelo período aproximado de sete anos. Eles tinham idades entre 60 e 100 anos e nenhum deles possuía diagnóstico de demência. Separados em grupos, cada um deles recebeu certas doses de flavonóis, tendo cada grupo recebido uma quantidade específica.

Os voluntários tiveram suas dietas monitoradas, enquanto realizavam, anualmente, cerca de 19 exames para avaliar a performance cognitiva de cada um deles. O resultado apontou que o alto consumo de flavonóis esteve associado a uma redução da perda de memória e da cognição nestes idosos.

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Flavonóis estão presentes em diversas frutas e vegetais

Embora o estudo aponte o benefício do flavonol presente no vinho, é importante estar atento ao consumo deste produto, já que não se deve ultrapassar a dose diária que é de uma taça. No entanto, é possível aproveitar os benefícios dos flavonóis em diversos outros alimentos.

O estudo avaliou ainda que os flavonóis são melhores a partir de quatro subcategorias. Do tipo kaempferol, este flavonol apresentou melhores resultados na redução no ritmo do declínio cognitivo e estão presentes em: couve, feijão, chá, espinafre e brócolis.

Já o segundo tipo de flavonol a apresentar melhor desempenho foi o tipo quercetina, encontrado em tomate, couve, maçã e chá. Em terceiro lugar aparece a miricetina, presente em chá, vinho, couve, laranjas e tomates. O quarto lugar, que não apresentou resultados significativos contra a perda de memória e cognição foi a isorhamnetina, presente em peras, azeite, vinho e molho de tomate.

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*com informações do O Globo

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