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Quatro emergências sanitárias ameaçam as Américas: “nossa região está sob pressão”, diz Opas

São quatro as emergências sanitárias que estão preocupando os continentes americanos e alertam para a tomada urgente de medidas por parte dos países. Saiba mais

Pessoas caminhando pelas ruas com máscaras
Pessoas caminhando pelas ruas com máscaras - Agência Brasil

Glícia Lopes

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 14/10/2022, às 09h20

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Após vivenciarmos uma pandemia de nível global, que conta com a marca atual de 624 milhões de contaminados e, desses, 6,5 milhões de pessoas mortas por covid-19 - e que continua -, todos o mundo ficou em alerta para as emergências sanitárias. Desta vez, quatro infecções preocupam os países das Américas do Sul, do Norte e Central.

Carissa Etienne, diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), alerta que “nossa região está sob pressão” e que os países devem trabalhar rapidamente, com as ferramentas que têm, para conter o avanço das enfermidades. Para ela, “emergências sanitárias paralelas e ambientes sociais, políticos e naturais frágeis ilustram a importância de investir e fortalecer os sistemas de saúde”.

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Quatro emergências sanitárias preocupam as Américas

  • Cólera: o Haiti anunciou um surto de cólera no país e se encontra sob ameaça da doença, bem quando ia se declarar livre da infecção. O país contabilizou, até o último domingo (9), 32 casos e 18 mortes, além de 260 casos suspeitos na região da capital, Porto Príncipe. A cólera acomete o intestino, de forma aguda e é causada por infecção bacteriana. A doença é transmitida pelo contato de fezes na boca diretamente ou pelo consumo de água ou alimentos contaminados. A infecção geralmente não causa sintomas ou apresenta diarreia leve.
  • Varíola dos macacos: os casos desta infecção nas Américas correspondem a 63% de todas as ocorrências no mundo e seguem em crescimento, o que coloca os países em alerta. Os primeiros casos do novo surto da doença surgiram na Inglaterra, em junho deste ano. Agora, cerca de 45 mil casos da doença estão nas Américas.
  • Covid-19: na semana passada, a região das Américas registrou 178 mil novos casos da doença. Embora a tendência para a covid-19 seja a queda no número de casos, de acordo com Carissa, isso só será possível com a testagem e aumento da vacinação. Mesmo com 70% da população das Américas imunizada, outros 10 países e territórios não atingiram ainda 40% da cobertura vacinal, o que deve ser feito imediatamente para, finalmente, regredir no número de casos e mortes pela doença.
  • Poliomielite: esta doença também representa um grave risco à população brasileira. Segundo Carissa, os países Brasil, República Dominicana, Haiti e Peru estão classificados como “em risco muito alto” de passar por um surto da doença. Tendo como única alternativa a imunização, já que não possui cura nem tratamento, as campanhas de vacinação contra a pólio no Brasil tiveram baixa adesão. As vacinas são eficazes e protegem contra o poliovírus, causador da doença. Em casos mais graves, a pólio causa paralisia, principalmente nos membros inferiores e sua transmissão ocorre por meio das fezes de pessoas contaminadas.

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Como é feita a vigilância epidemiológica?

Diante do surgimento dos surtos de zoonoses mais recentes, como a pandemia de covid-19 e, agora, com a ameaça da varíola dos macacos, é importante compreender como é feita a vigilância epidemiológica nestes casos. O Blog da Medcel preparou um conteúdo completo com as principais informações sobre o assunto. Lá você também fica por dentro de tudo sobre concursos, especialidades, títulos e dicas de estudo sobre a área médica. Aproveite!

*com informações da Agência Brasil

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