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Remédio para prevenção de diabetes é aprovado. Veja detalhes

Pesquisa realizada pela FDA (Food and Drug Administration) apontou que o teplizumabe pode funcionar como um remédio para prevenção de diabetes. Saiba mais

Paciente com dedo com gota de sangue em consultório médico
Paciente com dedo com gota de sangue em consultório médico - Freepik

Glícia Lopes

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 23/11/2022, às 11h40

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A FDA (Food and Drug Administration), agência reguladora da saúde nos Estados Unidos, aprovou um remédio para prevenção de diabetes. A terapia inédita age prevenindo e  retardando o surgimento do diabetes tipo 1. O medicamento, chamado teplizumabe, é destinado às pessoas que possuem maior risco de desenvolver a doença.

O diabetes tipo 1 ocorre quando o sistema imunológico ataca as células do pâncreas que produzem a insulina, hormônio responsável por reduzir a glicemia e promover a entrada da glicose no sangue. Com a queda da insulina, os níveis de glicose no sangue sobem. Os sintomas da doença incluem sede excessiva, micção frequente, fome, cansaço e visão turva.

O estudo realizado com o teplizumabe envolveu 76 pacientes com níveis de glicose altos, em fase de pré-diabetes. Os componentes do estudo, com idades entre 8 e 18 anos, também continham anticorpos contra as células do pâncreas detectáveis no sangue e, em alguns casos, histórico de diabetes na família.

O resultado apontou que 73% daqueles que não receberam o teplizumabe tiveram diabetes tipo 1 após o período de três anos em que foram acompanhados. Já dos voluntários que receberam o teplizumabe, 43% apresentaram a doença após esse mesmo período. Além disso, a doença foi adiada por, pelo menos, dois anos.

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Teplizumab evita aplicação constante de insulina

O teplizumab é administrado por via intravenosa e deve ser aplicado uma vez por dia durante duas semanas. Ele impede parcialmente que o sistema imunológico aumente o ataque às células produtoras de insulina. Atualmente não há projeções para a aprovação e comercialização da terapia no Brasil, mas abre um caminho para a prevenção.

Ainda não se pode afirmar que a doença é totalmente evitável nesses grupos de alto risco. Apesar disso, o início do diabetes pode ser significativamente retardado. Isso é especialmente importante para os menores, já que para as crianças de 9, 10 anos de idade, o uso diário de insulina é mais complicado.

Como imunossupressor, o tepulizumabe apresenta efeitos colaterais que exigem observação aguçada, como diminuição transitória de glóbulos brancos no sangue, manchas na pele e maior suscetibilidade a infecções. Além disso, as pessoas que recebem o medicamento não podem receber vírus vivos ou vacinas de RNA por um curto período de tempo.

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