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Sobrecarga no trabalho pode desenvolver doenças físicas; conheça algumas delas

A sobrecarga no trabalho é um dos principais fatores para o surgimento de doenças ocupacionais. Entenda como se manifestam os sintomas e como tratar

Homem com a cabeça enfiada em pilha de papeis
Homem com a cabeça enfiada em pilha de papeis - Freepik

Glícia Lopes

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 28/09/2022, às 11h50 - Atualizado às 13h05

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Estresse, medo constante, insônia, fadiga e indisposição são alguns dos sintomas psíquicos mais comuns de uma rotina de sobrecarga no trabalho. Mas, além desses sinais mentais, manifestações no corpo podem indicar que o ambiente de trabalho está esgotando sua saúde. Além disso, a sensação de que não sobra tempo ou energia para mais nada pode ser um fator alarmante.

O mundo todo vive hoje constantes mudanças nos aspectos relacionados ao trabalho, seja nas modalidades de atuação ou até mesmo nas preocupações acerca do assunto. É relevante o fato de que a pandemia impactou consideravelmente - também - este setor das nossas vidas, provocando fenômenos como a demissão voluntária em massa por pessoas que estão em busca de melhores condições de saúde mental.

É diante deste cenário que a sobrecarga no trabalho merece reflexão, pois o aumento na exigência do trabalho, ou mudanças na forma de operação, podem levar ao desenvolvimento de ansiedade, depressão e da síndrome de burnout, bem como pode se apresentar na forma de dores crônicas e doenças físicas moderadas.

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Sobrecarga no trabalho favorece doenças físicas

  • Coração: Um ambiente de trabalho estressante favorece o aumento de substâncias no corpo, como a adrenalina e o cortisol. Ambos podem propiciar alterações nos batimentos cardíacos e na pressão arterial, contribuindo para problemas cardiovasculares. Alguns dos sintomas são palpitações, cansaço crônico, dores de cabeça e insônia. O estresse também pode favorecer a coagulação sanguínea e a contração dos vasos sanguíneos, aumentando o risco de infarto.
  • Estômago: Outro risco alarmante envolvendo o estresse, portanto também os níveis de cortisol, é a gastrite nervosa. Esta condição tem ligação direta com fatores emocionais, que podem ser desencadeados com a convivência em um ambiente de trabalho insalubre. Além disso, o estresse aumenta a acidez do estômago, a produção de glicose e pode causar azia, má digestão, queimação, dor e favorecer o surgimento de úlceras gástricas.
  • Gordura: O cortisol, hormônio do estresse, abundante em situações de trabalho com sobrecarga, pode alterar ainda o paladar, favorecendo o aumento da grelina, hormônio presente no estômago, levando ao aumento do apetite e favorecendo o ganho de peso, além de outras condições que vêm junto com isso. O cortisol, por si só, aumenta a gordura da região do abdômen.
  • Olhos: Longas horas em frente a computadores e outras telas, bem como a exposição prolongada à fumaça e ar-condicionado, por exemplo, podem favorecer a síndrome do olho seco, uma doença crônica, caracterizada pela redução da capacidade do olho em produzir lágrimas ou pela alteração da qualidade do líquido. A condição pode desenvolver sintomas como ardência, vermelhidão nos olhos, secura, coceira e visão turva, entre outros.
  • Músculos: com o corpo em constante alerta, diante de situações de estresse e de um quadro de ansiedade, os músculos passam a receber mais sangue e oxigênio, o que provoca sua tensão. Isso faz com que o corpo sinta dores e um cansaço excessivo nestas regiões, com destaque para o pescoço, costas e ombros. Esta condição pode favorecer o surgimento de doenças como fibromialgia e enxaqueca.

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Como amenizar os impactos da sobrecarga no trabalho

Para evitar o desgaste, evite passar muito tempo em uma mesma posição. Se alongue, mexa o corpo, saia e dê uma caminhada curta, suba uma escada, mas mantenha o corpo em movimento para não estagnar. Além disso, perceba condições como postura para evitar fadiga do corpo e melhorar, inclusive, a circulação sanguínea.

Outro ponto crucial é a organização. Exercite a manutenção de uma agenda, pois isso fará com que você consiga dar conta das suas demandas e não se obrigue a passar mais horas no trabalho do que a que foi estipulada. Se organizar também vai ajudar com que você tenha um mínimo de controle sobre a situação e pode evitar com que surjam reclamações.

Além do mais, não subestime os efeitos de um ambiente de trabalho insalubre e tenha sempre como prioridade a tua saúde. Mantenha contato com profissionais de saúde, que vão saber como lhe orientar para uma rotina de trabalho menos prejudicial e mais adequada.

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Síndrome de Burnout, CID-11 e os médicos

No contexto da pandemia, o problema da Síndrome de Burnout se tornou mais presente. Também esteve comumente associado ao trabalho de profissionais de saúde. Um artigo publicado pelo Blog da Medcel fornece informações detalhadas sobre como essa Síndrome afeta, principalmente, médicos, técnicos e enfermeiros. Confira!

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