Sanções contra petróleo da Rússia tiveram impacto favorável no câmbio brasileiro; preço de matérias-primas estimularam a entrada de divisas no Brasil
REDAÇÃO | REDACAO@JCCONCURSOS.COM.BR Publicado em 08/03/2022, às 21h29 - Atualizado às 21h30
O embargo dos EUA ao gás e petróleo da Rússia não teve um grande impacto na taxa de câmbio. O dólar acelerou as perdas, fechando em baixa pela primeira vez após duas altas consecutivas. As ações foram voláteis ao longo do dia, mas caíram em meio à volatilidade global.
O dólar comercial fechou a 5,053 reais nesta terça-feira (8), com queda de 0,026 reais (-0,52%). Os preços subiram cerca de R$ 5,10 no início da tarde, mas perderam força após anunciar que os Estados Unidos vão proibir as compras de petróleo e gás da Rússia.
No mercado de ações, o dia também foi volátil. O índice B3 Ibovespa fechou em 111.203 pontos, com queda de 0,35%. O indicador alternou altas e baixas ao longo da sessão, mas acompanhou a bolsa americana e terminou em queda. Os preços internacionais do petróleo fecharam em alta depois que o presidente dos EUA, Biden, anunciou a suspensão das importações de gás e petróleo da Rússia. O petróleo Brent fechou em US$ 128 o barril, seu nível mais alto desde 2008.
Apesar do agravamento das tensões internacionais, o anúncio teve um impacto favorável no câmbio brasileiro, pois o preço do petróleo e de diversas matérias-primas estimularam a entrada de divisas no Brasil.
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A Rússia é o maior exportador mundial de petróleo e gás. Na Europa, analistas observam que cerca de 40% do gás natural que circula no continente vem da Rússia. A Alemanha é mais dependente dessa commodity, 70% da qual é importada da Rússia.
A Rússia já sofreu várias sanções econômicas devido à guerra na Ucrânia. No entanto, os países ainda precisam aplicá-los aos setores de energia, combustíveis e agricultura.
O presidente dos EUA alertou que as sanções ao petróleo russo podem aumentar ainda mais os preços globais dos combustíveis, mas liberaria algumas das reservas do estado para mitigar o impacto econômico da medida.
* Com Agência Brasil
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