Resolvi contar a verdade sobre o concurso INSS e tantos outros, devido aos milhares de candidatos que se preparam para a carreira
José Ricardo de Oliveira Publicado em 11/09/2019, às 13h15 - Atualizado às 14h25
Entre a rotina de reuniões externas, análise de notícias e novidades do mercado, resolvi fazer uma pausa para expor a minha opinião sobre o concurso INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Veículos, cursos, editoras estão diariamente alimentando informações sobre o concurso INSS. Mas será verdade que o edital está iminente? Eu e o JC Concursos resolvemos analisar os fatos para esclarecer aos milhares (senão milhões) de pessoas com a expectativa de publicação do novo edital, pois investem e se preparam para este novo processo de seleção.
Antes disso, vai uma dica: se você pretende manter seus estudos atualizados ou não sabe como iniciar a sua preparação, pode dar o pontapé inicial através das aulas grátis já disponíveis no site JC Concursos, ou através do nosso canal no Youtube.
Pois bem: vamos aos fatos. Em 2019 estamos vivendo uma nova gestão política, um perfil liberal e que tende a ter um olhar técnico para a economia do Brasil, afinal, o presidente Bolsonaro está sendo pautado pelo economista Paulo Guedes, e é comum que sofra influência em decisões que deram certo na iniciativa privada, até mesmo quando se trata de especulações para aquecer o mercado. Estão “espremendo” ao máximo e adiando decisões que envolvam mais custos.
Sendo assim, quem sofre com isso? O funcionalismo público, que vive diretamente de aprovações do governo para a abertura de novos processos seletivos.
Enxergando o Brasil como uma grande empresa, a tendência é que os concursos temporários sejam mais bem vistos no momento, para atender as necessidades e “caos” que o déficit de servidores já está causando. Com isto, é grande a probabilidade que órgãos como o INSS adotem seleções para contratação temporária, com o objetivo de suprir a carência de servidores de forma rápida e econômica.
A reforma de previdência, reforma tributária, privatizações entre outras ações previstas pela atual gestão devem equilibrar parte da economia e o Brasil ter caixa para retomar as contratações nos próximos anos.
Veja como há uma ação coordenada para não inflar a máquina pública.
Pronto, o cenário ideal que todo economista sonhou! Percebe o movimento coordenado? Será o fim dos concursos públicos? Com toda convicção, afirmo: NÃO!
Quem estuda deve ter clareza dos fatos, readequar seus objetivos e manter o foco.
Áreas como a carreira policial, educação, saúde, jurídica ou forças armadas não são privatizáveis, altamente necessárias e agradam o governo. No entanto, estatais, áreas bancárias, operacionais e até saneamento estão ameaçadas.
Como nenhum órgão ou empresa funciona sem funcionários, a corda deve afrouxar já a partir de 2020, após readequação do quadro de pessoal, para abertura de novos cargos em diversos órgãos. Veja a lista de concursos que já estão no Projeto de Lei de Orçamento Anual (PLOA) para o próximo ano.
Concursos em extinção e que miram vagas temporárias: Correios, Banco do Brasil, Caixa etc. Para diminuir seu risco de investir errado, veja a lista de empresas que serão privatizadas pelo Governo.
Órgãos estaduais e federais sempre abrirão concursos públicos efetivos como PM, PC, PF, PRF, Exército, Marinha, Aeronáutica e avançam, quase anualmente, para reposição do quadro de pessoal aposentados, exonerados ou por falecimento. Enquanto tribunais, prefeituras, estatais, ainda são um misto de cargos temporários e efetivos.
Sucesso e até a próxima!
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