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BC diz que apetite dos bancos por crédito pode aumentar inadimplência. Saiba como

Inadimplência de pessoas físicas pode ser aumentada com o apetite dos bancos por crédito diz BC; autoridade financeira pede preservação das concessões

Inadimplência de pessoas físicas pode ser aumentado com o apetite dos bancos por crédito diz BC
Inadimplência de pessoas físicas pode ser aumentado com o apetite dos bancos por crédito diz BC - Divulgação

Jean Albuquerque | redacao@jcconcursos.com.br
Publicado em 07/03/2022, às 16h35

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O Banco Central afirmou que o apetite dos bancos por crédito para pessoas físicas deve aumentar a inadimplência, além de pedir que as instituições financeiras continuem preservando a qualidade das concessões. As informações são do Comitê de Estabilidade Financeira (Comef), do BC. 

O colegiado já tinha decidido por manter o Adicional Contracíclico de Capital (ACCPBrasil), o principal relativo ao Brasil, em 0%. Em ata publicada nesta segunda-feira (7), o Comitê considera que “o apetite ao risco das instituições financeiras segue aumentando, com destaque para algumas modalidades de crédito para famílias. Esse movimento deve elevar a inadimplência, ainda que dentro de padrões históricos”, escreve. 

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Apetite dos bancos por crédito pode aumentar a inadimplência. Entenda

Segundo avaliação do Banco Central, houve um crescimento do crédito não consignado em operações que demandam maior risco. Já as concessões de crédito imobiliário têm diminuído a procura por conta do aumento das taxas de juros. 

Ainda de acordo com o Comef, este fator pode gerar uma pressão sobre o financiamento bancário e o spread bancário — diferença entre o que o banco paga a um pagador ou investidor para obter recurso ou quanto um banco cobra para emprestar o mesmo dinheiro — na modalidade habitacional. 

A autoridade bancária ainda considera que o crescimento do crédito amplo segue equiparado com os atuais fundamentos econômicos. A ata do conselho ainda menciona a aceleração do crédito para famílias em modalidades que conseguem maiores retornos, bem como possuem os maiores riscos. 

O Comef ainda destaca que as concessões de crédito seguem em ritmo superior ao período anterior à pandemia de Covid-19, enquanto que as grandes empresas têm recorrido ao mercado de capitais para conseguir financiamento. No entanto, no caso das pequenas e micro empresas, houve uma desaceleração com o fim dos programas emergenciais do governo federal. 

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