Desde julho de 2020, dados indicam que os brasileiros estão lendo mais; Só em 2021, foram vendidos 55 milhões de livros no Brasil, um crescimento de quase 30% em comparação com o ano anterior
Mylena Lira | redacao@jcconcursos.com.br
Publicado em 26/01/2022, às 17h54
A Pandemia do coronavírus, que completará dois anos no mês de março, alterou alguns hábitos dos brasileiros. Forçados a ficar mais tempo em casa por conta do isolamento social necessário para conter o avanço da doença Covid-19, muitos encontraram na leitura uma forma de "viajar" para outros lugares, manter-se informado ou apenas aproveitar o tempo livre. Desde julho de 2020, dados indicam que os brasileiros estão lendo mais.
Entre os dias 6 de dezembro de 2021 e 2 de janeiro de 2022, foram vendidos 5,4 milhões de livros, quase 5% a mais do que no mesmo período de 2020. E o faturamento cresceu ainda mais, se aproximando dos 15%, segundo levantamento do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), a partir de pesquisa feita pela Nielsen BookScan.
As editoras estão comemorando o desempenho registrado em 2021 no mercado de livros e apostilas. Ao longo do ano passado, houve crescimento de quase 30% em relação a 2020 no número de livros vendidos (55 milhões) e também no faturamento. Para o presidente do SNEL, Dante Cid, ficou demonstrado que o hábito da leitura permaneceu durante a pandemia.
A pesquisa também identificou o crescimento de quase 10% na quantidade de ISBN, sigla usada para numerar novos títulos de livros, artigos e apostilas. Só no ano de 2021, foram catalogados cerca de 400 mil lançamentos. Os autores estão investindo mesmo durante a crise sanitária, aproveitando que os brasileiros estão lendo mais.
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Os livros trazem uma infinidade de conteúdos. É possível encontrar cursos completos das mais diversas áreas, apostilas para estudo de concursos públicos ou apenas um bom romance. Para aqueles que têm dificuldade com a leitura, os especialistas indicam começar por livros menores e que tratem de temas mais leves e do interesse do leitor.
Quem considera folhear páginas e carregar livro por aí algo ultrapassado, uma alternativa é testar os E-readers, aparelhos destinados à leitura digital. O mais conhecido é o Kindle, da Amazon, pois sua tecnologia torna o ato de ler tão prazeroso e confortável quanto abrir um livro.
Brasileiros estão lendo mais livros digitais também. Durante o ano de 2020, foram comercializados 8,7 milhões de e-books e audiolivros, segundo pesquisa Conteúdo Digital do Setor Editorial, feita pela Nielsen para a Câmara Brasileira do Livro e a SNEL.
Entre as vantagens dos leitores de e-books estão a facilidade de transporte, pois são aparelhos compactos, amplo espaço de armazenamento (o Kindle Paperwhite comporta mais de 100 livros na versão de 8GB) e barateamento do custo para adquirir os títulos - isso porque a versão digital do livro costuma ser mais em conta. Os tablets também quebram um galho na hora leitura, apesar da luz da tela, em geral, não ser a mais adequada para o momento.
Porem, se comparados com tablets e até mesmo com smartphones, cada vez mais usados para leitura, os E-reads trazem outro ponto positivo: a menor possibilidade de distração, já que não tem aplicativos e o acesso à internet é limitado, sem contar a duração maior da bateria. É possível encontrar o Kindle Paperwhite 10ª geração por menos de R$ 400 no site da Amazon.
*Com informações da Agência Brasil
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