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Câmara aprova PL que suspende regras sobre planos de saúde de servidores federais

O texto aprovado na Câmara dos Deputados suspende uma resolução ministerial de 2018 que limitava os gastos com planos de saúde dos servidores federais

Câmara aprova PL que suspende regras sobre planos de saúde de servidores federais
Cleia Viana/Agência Câmara

Redação
Publicado em 14/07/2021, às 11h22

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A Câmara dos Deputados aprovou, na última terça-feira (13), por 365 votos a 39, o Projeto de Decreto Legislativo 956/18, da deputada Erika Kokay (PT-DF), que suspende os efeitos da Resolução 23/18, do antigo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, que criou regras para o custeio de planos de saúde dos empregados de estatais federais. Com a aprovação na Casa, o texto será enviado para análise dos senadores.

A resolução de 2018 não considerava os pais dos beneficiários como dependentes, resultando em pagamento adicional para os usuários empregados das estatais; determinava a igualdade de contribuições entre empregador e empregado; e limitava o custeio de planos de assistência a um teto sobre a folha de pagamento.

Kokay afirma que a resolução, criada pela então CGPAR (Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União), tratou de matéria além de sua competência por ter causado interferência no funcionamento de entidades de assistência à saúde submetidas ao regramento da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).

“Os planos de saúde de autogestão não podem ser açoitados, como estão sendo agora, e tampouco os servidores, já que esses planos acabam ficando inviabilizados”, destacou a deputada.

Ainda em 2018, a deputada petista argumentava que a resolução interferiu nas atividades das  entidades de assistência à saúde. Portanto, ela desrespeitava a Lei dos Planos de Saúde (9.656/18) e a Lei 9.961/00, que criou a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Uma vez que a medida foi adotada para para impor uma política de austeridade em função do custeio pelas empresas estatais com a assistência à saúde de seus funcionários.

“Na prática, ao determinar a adequação pelas empresas estatais à paridade de contribuições entre empregador e empregado e a limitação de custeio de planos de assistência a um teto sobre a folha de pagamento, dentre outras alterações, impõe-se um ônus às entidades de assistência à saúde que atuam na modalidade de autogestão”, disse a deputada.

Além disso, afirmou a deputada, a norma estabelece que apenas os filhos e companheiros conjugais possuem direito ao plano, com exclusão definitiva dos pais no rol de dependentes. “Pelo novo sistema, esses trabalhadores serão obrigados a pagar um valor adicional por ente da família que for incluído, que onera de maneira significativa o salário dos funcionários”, continuou.

O projeto foi aprovado com parecer favorável do relator, deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ).

*trechos com reprodução da Agência Câmara de Notícias

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