O homem de 41 anos com varíola dos macacos morreu nesta sexta (29), segundo o Ministério da Saúde, após um choque séptico. Entenda o que é esta condição
A notícia que o Brasil temia, após grande número de mortes pela pandemia de coronavírus no país, veio nesta sexta-feira (29). De acordo com o Ministério da Saúde, um homem de 41 anos, infectado pelo vírus monkeypox, responsável pelo novo surto de varíola dos macacos, morreu em Uberlândia (MG). Segundo o ministério, a causa da morte foi um choque séptico.
O homem fazia parte de um dos grupos de risco para a doença: os imunossuprimidos. Esse grupo é composto por pessoas que têm HIV/Aids; transplantados; pacientes oncológicos e de doenças autoimunes. As crianças também estão no grupo de risco, já que ainda estão formando o sistema imunológico.
Esta morte por varíola dos macacos no Brasil é a primeira fora do continente africano, onde a doença é endêmica (ocorre com maior frequência nesta região). O homem que veio a óbito tinha outras doenças além da varíola dos macacos e tratava um câncer, o que fez com que seu quadro se agravasse.
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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a varíola dos macacos é uma doença considerada leve, principalmente em comparação à varíola. Os sintomas, que incluem dores no corpo, febre, cansaço e bolhas na pele, costumam se resolver dentro de alguns dias. No entanto, pessoas com a imunidade baixa, comprometida por tratamentos como quimioterapia e infecções que alteram negativamente o sistema imunológico, estão mais sujeitas a desenvolverem casos graves da doença e, por vezes, ir a óbito.
O Ministério da Saúde informou em nota que a causa da morte do brasileiro, infectado pela varíola dos macacos, foi um choque séptico. Esta condição oferece um grande risco de morte, pois é caracterizada por uma infecção grave, que pode ser localizada em alguma parte do corpo ou afetar todo o organismo.
Alguns sintomas do choque séptico são:
Para tratar o choque séptico é necessária uma ação imediata da equipe médica, que envolve a oxigenação suplementar do paciente, além da aplicação de fluidos na veia, como antibióticos e outros medicamentos, já que a infecção generalizada ou localizada dessa natureza tem um efeito nocivo imediato.
*com informações da Agência Brasil
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