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Preocupado com as dívidas? Medo pode aumentar risco de depressão, ansiedade e burnout

As dívidas ou o medo de não ter dinheiro podem desenvolver doenças psíquicas, como depressão, ansiedade e burnout. Saiba como amenizar o problema

Mulher em frente a boletos, com cartão de crédito na mão e mãos na cabeça
Mulher em frente a boletos, com cartão de crédito na mão e mãos na cabeça - Freepik

Glícia Lopes

redacao@jcconcursos.com.br

Publicado em 18/08/2022, às 14h05 - Atualizado às 14h15

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Não conseguir pagar as contas no final do mês pode ser o terror de muitos brasileiros, ainda mais em tempos difíceis como estes. A preocupação com as dívidas pode desencadear adoecimentos psíquicos, como depressão, ansiedade e burnout. Neste caso, as mulheres estão mais suscetíveis a estes riscos.

A insegurança financeira pode provocar sintomas emocionais e causar sinais físicos como:

  • tontura;
  • sudorese;
  • respiração ofegante;
  • dor de cabeça;
  • problemas do sono;
  • dor de estômago;
  • aumento da frequência cardíaca;
  • entre outros.

O medo de enfrentar as contas pode fazer com que as pessoas adiem lidar com elas, principalmente as mulheres. Uma pesquisa do Instituto Locomotiva Xpeed, apontou que 41% das mulheres atrasam decisões financeiras por medo de enfrentar problemas. Já os homens correspondem a 36% nesta categoria. No caso de quem se sente mais culpado com relação ao dinheiro, 46% das mulheres se sentem assim, contra 30% dos homens.

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Dívidas e saúde mental

Com um cenário de inflação alta, desemprego, insegurança financeira e o aumento das dívidas entre a população brasileira, o risco de desenvolvimento de doenças psíquicas também segue em alta. A falta ou o medo da falta de dinheiro pode fazer com que as pessoas trabalhem mais, façam mais freelances ou bicos, o que aumenta o risco de esgotamento, o chamado burnout.

Além disso, a depressão e ansiedade podem chegar junto para somar o adoecimento mental. Na tentativa de fugir do cenário de insegurança financeira, as pessoas podem trabalhar mais, diminuindo assim o autocuidado, se privando de momentos de lazer, o que nem sempre resulta na diminuição desta insegurança.

Para diminuir o risco destes transtornos, é importante adotar métodos de educação financeira, com o planejamento financeiro, tendo plena consciência do que entra e sai na conta, mantendo o controle dos gastos e sabendo visualizá-los; ter em vista gastos fixos e previsíveis; conversar com pessoas próximas sobre dinheiro e dívidas, aumentando a rede de apoio; ter em mente que trabalhar em excesso não vai resolver os problemas. Se sentir que está preocupada em excesso, procure ajuda com psicólogo, pois existem diversas abordagens terapêuticas para organizar a vida nesse sentido.

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Síndrome de Burnout, CID-11 e os médicos

No contexto da pandemia, o problema esteve mais comumente associado ao trabalho de profissionais de saúde, mas qualquer trabalhador está sujeito ao problema. Entenda como é a Síndrome de Burnout em um conteúdo exclusivo preparado pela Medcel. Lá você também confere informações completas sobre concursos na área da medicina, notícias, informações sobre títulos e especialidades médicas. Aproveite!

*com informações do Viva Bem Uol

+++ Acompanhe as principais informações sobre Saúde no JC Concursos

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