Contribuição para reduzir a emissão de gás metano proporciona benefício ao limitar o aumento da temperatura do globo terrestre; governo já tem solução
JEAN ALBUQUERQUE | REDACAO@JCCONCURSOS.COM.BR
Publicado em 09/02/2022, às 19h33
O Brasil, um dos cinco maiores emissores mundiais de metano, anunciou uma solução para reduzir a emissão de gás metano, um dos principais vilões que contribui para o aumento do aquecimento global. O gás é o segundo de efeito estufa gerado pelo homem e 86 vezes mais poderoso que o dióxido de carbono em 20 anos na atmosfera.
Evitar que o hidrocarboneto simples seja emitido proporciona um benefício ao limitar o aumento da temperatura do globo terrestre. Pensando nisso, o governo vem tomando medidas para minimizar os impactos causados por sua emissão e cumprir o acordo global firmado durante a COP26, em Glasgow, na Escócia.
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O governo federal deve lançar em até 30 dias, o Programa Metano Zero, para reduzir a emissão de gás metano e estimular a transformação do gás de efeito estufa em biocombustíveis, tendo como auxílio financeiro bancos públicos.
O anúncio da medida foi feito pelo ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, em entrevista à Rádio Nacional, nesta quarta-feira (9).
“O governo federal regulamentou a Política Nacional de Resíduos Sólidos, em janeiro. E agora estamos preparando o programa de metano. O Brasil tem potencial de geração de biometano que vem dos resíduos urbanos [aterros sanitários] e rurais, especialmente de aves, suínos, açúcar e álcool”, disse o ministro.
O país aderiu em novembro de 2021, ao compromisso global para a redução das emissões de metano, durante a convenção do clima, a COP26, que aconteceu em Glasgow, na Escócia, além de ter acordado a redução voluntária de 30% das emissões no mundo.
Na convenção foi firmado uma meta passando de 43% para 50% em até 2030 e de neutralidade de carbono até 2050. O titular do Meio Ambiente ainda afirmou que o biocombustível pode substituir o diesel de máquinas pesadas da produção agrícola.
O governo e o Congresso Nacional irão criar o arcabouço legal e organizar o mercado de carbono no país, com a exportação de créditos. Neste caso, o Brasil poderá exportar o crédito para países que ainda não tenham alcançado a meta.
* Com informações da Agência Brasil
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