Déficit da dívida do governo faz Tesouro Nacional emitir títulos públicos para conseguir dinheiro com investidores e honrar os compromissos financeiros
Jean Albuquerque | redacao@jcconcursos.com.br
Publicado em 23/02/2022, às 19h28 - Atualizado às 19h29
A dívida do governo teve alta de 0,5% em janeiro e se manteve em R$ 5,6 trilhões, de acordo com informações divulgadas nesta quarta-feira (23) pela Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Economia. O endividamento passou de R$ 5,614 trilhões em dezembro para R$ 5,616 no mês passado.
A previsão do Tesouro é que a Dívida continuará subindo, levando em consideração o Plano Anual de Financiamento (PAF), que foi apresentado também em janeiro. A previsão é de que o déficit encerre 2022 entre R$ 6 e R$ 6,4 trilhões.
Neste sentido, a Dívida Pública Mobiliária (em títulos) interna (DPMFi) subiu 0,33%, passando de R$ 5,349 trilhões em dezembro para R$ 5,367 trilhões em janeiro. O Tesouro também resgatou no mesmo período, o montante de R$ 24,35 bilhões em títulos a mais do que emitiu, principalmente em papéis prefixados (com juros definidos com antecedência).
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A alta da Selic, juros básicos da economia, continua subindo desde agosto do ano passado. Em janeiro, o Tesouro emitiu R$ 118,96 bilhões em títulos da DPMFi, com alta em relação a dezembro, quando as emissões tinham somado R$ 76,21 bilhões. No entanto, os resgates somaram R$ 143,3 bilhões, quase a totalidade em títulos prefixados, que costumam vencer no primeiro mês de cada trimestre.
Outro fator que contribuiu para a manter a dívida do governo foi a queda do dólar. Fazendo com que a Dívida Pública Federal externa (DPFe) caísse 5,77%, passando de R$ 267,41 bilhões em dezembro para R$ 266,3 bilhões em janeiro.
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Os maiores detentores da dívida do governo no mês de dezembro somam um montante considerável; veja lista:
É por meio do déficit das contas públicas, que o Tesouro Nacional emite títulos públicos para conseguir dinheiro com investidores e honrar os compromissos financeiros.
Em contrapartida, há o comprometimento de devolver ao longo de alguns anos, os recursos com algum rendimento. Nesses casos, a correção usada para as operações pode seguir a taxa Selic, quando o juros é o básico da economia, a inflação, o câmbio ou ser prefixada com antecedência.
*Com informações da Agência Brasil
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