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São Paulo despenca e perde mais de 300 mil empregos no comércio e serviços

Apesar da queda, FecomercioSP acredita que 'é o setor que encabeça a retomada agora'. Somente na cidade de São Paulo (capital), perderam 99.279 vagas.

Cidade de São Paulo - vista do Parque do Ibirapuera (divulgação)
Cidade de São Paulo - vista do Parque do Ibirapuera (divulgação) - Divulgação

JC Concursos
Publicado em 07/10/2020, às 15h35 - Atualizado às 15h39

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Quando a Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo (Pesp), da FecomercioSP, divulgada hoje (7), considera o período de março (início da pandemia de covid-19) a agosto, os empregos formais no comércio tiveram saldo negativo de 120.241 vagas e os serviços, de 240.788 vagas, com reduções de 4,52% e 3,84%, respectivamente.

Segundo a entidade, mesmo com os resultados negativos, o comércio já dá sinais de recuperação com saldos positivos de empregos com carteira assinada em julho (7.122) e em agosto (15.339). No setor de serviços, em agosto o saldo chegou a 15.635 novas vagas e um crescimento de 0,26%.

Comércio e serviços, que são dois grandes setores que movimentam a economia do estado de São Paulo, foram perdidos 308.727 empregos formais de janeiro a agosto de 2020. O setor de serviços teve um recuo de 2,81% nos primeiros oito meses do ano, enquanto o comércio teve uma redução de 134.708 postos de trabalho com carteira assinada, o que representa queda de 5%. A área mais impactada foi o varejo, com déficit de 104.333 vagas. 

São Paulo: varejo é a área mais afetada

A pesquisa indica, ainda, que na capital paulista os serviços tiveram redução de 57% dos empregos, com a eliminação de 99.279 vagas. No comércio da cidade houve perda de 57.287 empregos (42% do saldo negativo estadual) formais. O destaque negativo é para o varejo que demitiu 41 mil funcionários, principalmente das lojas de roupas e acessórios (-12,4 mil).

O saldo positivo ficou por conta dos serviços administrativos e de saúde humana, resultando em um saldo final positivo de 3.545 empregos formais em agosto, com um avanço de 0,13%.

“O resultado do mês é residual, tendo em vista a retração do setor em São Paulo, e, mais do que isso, sinaliza para uma recuperação lenta nos próximos meses, impactados agora pelo reajuste dos hábitos de consumo das famílias depois da pior fase da pandemia”, finalizou a FecomercioSP.

“Apesar da queda mais acentuada no comércio nos oito primeiros meses do ano, é o setor que encabeça a retomada agora, tanto pelo impacto dos recursos emergenciais na economia, a partir de maio, quanto pela flexibilidade no atendimento e no retorno físico dos consumidores de muitas áreas do varejo. Os comerciantes também estão em vantagem na concorrência pela demanda, exemplificada pela maior busca dos consumidores por produtos nos supermercados do que serviços de restaurantes”, disse a FecomercioSP.

São Paulo: e-commerce em expansão

A expectativa é que o e-commerce também tenha crescimento representativo e gere novas vagas para o Estado de São Paulo.

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