Reunião para o fim da guerra na Ucrânia fracassa. Países realizaram encontro nesta segunda-feira (28) para acordar um cessar-fogo. Entenda os motivos
Jean Albuquerque | redacao@jcconcursos.com.br
Publicado em 28/02/2022, às 19h47
A reunião para o fim da guerra na Ucrânia fracassou. O primeiro encontro entre os países foi realizado nesta segunda-feira (28) para discutir sobre o possível fim dos ataques ao país do Leste Europeu. Entenda os motivos.
Após a conversa, ambos os lados voltaram para seu país de origem para realizar consultas aos seus governos antes de marcar uma segunda rodada de negociações. De acordo com informações da agência de notícias Reuters, um outro encontro pode acontecer nos próximos dias.
+ Embaixador da China repudia ataque da Rússia contra a Ucrânia e se posiciona
Antes do encontro entre os países para propor o fim da guerra na Ucrânia, as expectativas para um cessar-fogo não eram altas. O presidente da Ucrânia já havia informado que o país exigiria que as tropas russas fossem retiradas do seu território.
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O chefe de estado da Ucrânia, Volodymyr Zelensky disse não acreditar que as discussões conseguissem avançar um resultado positivo de imediato. Ele ainda disse que as próximas 24 horas serão cruciais para o seu país.
Durante o encontro, os negociadores russos falaram que querem fechar um acordo que seja benéfico para ambos os lados. A consolidação do acordo se dará durante os acontecimentos e os desdobramentos que estão por vir.
Além da imposição de sanções por alguns países, autoridades também têm se manifestado a respeito do ataque promovido por Vladimir Putin. Como é o caso do embaixador da China na ONU, Zhang Jun, que ao proferir um discurso curto na excepcional reunião de urgência da Assembleia Geral da ONU, nesta segunda-feira (28), se posicionou ao repudiar o ataque da Rússia contra a Ucrânia. Ele também destacou que não é possível fazer qualquer concessão em nome da paz na qual um país invade outro mais fraco desrespeitando a legislação internacional.
“Todas as ações tomadas pela ONU e pelas partes relevantes da comunidade internacional devem priorizar a paz e a estabilidade e a segurança para todos. E diminuição das tensões. Também a facilitação de um acordo diplomático. A China não aprova nenhuma abordagem que exacerba tensões”, afirmou
Ainda sobre o tema, Zhang Jun disse que é necessário proteger os civis e as estruturas civis. “Nós não podemos fazer concessões em termos da paz internacional e todos os países devem ter a sua integridade territorial e soberania respeitadas”, acrescentou.
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